sábado, 29 de janeiro de 2011



E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.   Friedrich Nietzsche

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

......

Sempre há algo no caminho

You

There's always something

in the way
There's always something
getting through
but it's not me
it's you

sometimes ignorance rings true
but hope is not in what i know
not in me it's in you

it's all i know(x3)

i find peace when

i'm confused
i find hope when
i'm let down
not in me but in you

i hope to lose myself for good
i hope to find it in the end
not in me
in you (x3)

it's all i know (x3)

there's always something in the way
there's always something getting through
but it's not me
it's you (x3) 
                                          


                                                      (Switchfoot)



Sentidos



O homem moderno vive sob a ilusão de que sabe o que quer, quando na verdade ele deseja aquilo que se espera que ele queira.    (Eric Fromm)

domingo, 16 de janeiro de 2011

Fácil e difícil



Falar é fácil ... 
... difícil é expressar o que realmente sentimos
Julgar é fácil ... 
... difícil é julgarmos a nós mesmos
Mentir é fácil ... 
... difícil é mentir para o nosso coração
Ser amado é fácil ... 
... difícil é amar de verdade
Ouvir o som de uma música é fácil ...
... difícil é ouvir sua própria consciência
Acusar é fácil ...
... difícil é estar preparada para escutar a resposta
Beijar os lábios de alguem é fácil ...
... difícil é beijar a alma
Ferir é fácil ...
... difícil é tentar curar esta ferida
Sonhar é fácil ...
... difícil é lutar por um sonho
Exibir a vitória é fácil ...
... difícil é assumir a derrota
Viver o presente é fácil ...
... difícil é se desvencilhar do passado
Dizer "oi" a qualquer pessoa é fácil
... difícil é dizer "adeus" e esquecer a quem você magoou
Insinuar e acusar os outros pelos seus erros é fácil
... difícil é declarar que você afastou alguém
de sua vida pelos seus atos indignos
Abraçar, beijar, acarinhar fazer sexo é fácil
... dificil é você distinguir qual a energia esta sendo transmitida,
nesse contato envolverá uma corrente elétrica
de crescimento interior quando tocamos a pessoa certa
ou nos sentiremos sugados em nossa energia,
em nossa saude ... em nosso bem estar mental

                             Dalai Lama

Pensamentos de Felicidade

Cada dia em que não sorrirmos pelo menos uma vez deve ser considerado
perdido. E devemos considerar falsas todas as verdades que não tenham sido
acompanhadas por um sorriso. (Friedrich Nietzsche)


Preencher o tempo, esta é a verdadeira felicidade. Preencher o tempo e
não deixar nenhuma brecha para arrependimento ou desaprovação. (Ralph
Waldo Emerson)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Expectativa e possibilidade...


"Amando incondicionalmente, você aprende a codificar o futuro somente com uma possibilidade e não com uma expectativa. Uma expectativa, quando não se realiza gera frustração. Uma possibilidade, mesmo quando não acontece, continua sendo uma possibilidade. Vivendo o hoje e planejando o amanhã."

Sorria!


"Para franzir a testa usamos 32 músculos e para sorrir apenas 28. Então sorria, nem que seja por economia."

Eu, você e a chuva


Como foi seu dia?
O meu foi o contraste perfeito. O céu não parecia tão infinito, as nuvens negras anunciava uma mudança, que se tornaria previsível à força dos ventos. E mais uma pergunta.
O que a chuva representa pra você?
A defino como um desejo louco de tocar o interior, percorrendo pensamentos que até então estavam caóticos e sem fim,expulsando os ressentimentos e reluzindo esperanças, esta que se torna viva e abundante. E te pergunto
 Dança na chuva?
De repente eu sugeria a canção de Gabrielle (out of reach), o toque perfeito de superação por um tempo esquecido...
Enquanto deixava ser conduzida por esse mágico fenômeno, sentiu a nítida sensação de que estavam te observando, a lançar o olhar desconfiado sobre sua "lucidez"? Como reagiu? Riu da situação pelo desejo incansável de continuar ali, ou sentiu o dever de recuar?
Havia algo no momento que insistia por minha presença e é preciso ser obediente a felicidade. Como dizem " Viver não é esperar a tempestade passar, é aprender a dançar na chuva".

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Dream



Did you know that when someone appears in your dreams, it's because that person misses you. psychological fact.

Parte II


Quem sou eu?

A garota verde, cabelo pink, olhos completamente branco onde se fundem todas as cores no giro 360º, submersa em um mundo gradiente. Tentando entender o passado como um jogo de quebra-cabeças, no qual é preciso avaliar minuciosamente onde se encontra o ponto "chave" , perdido no espaço e no tempo. Uma busca incansavél e constante, como alguem Curiosa a ler um e-mail de um amor visivel. Sem localidade, eu me perco nesse aglomerado bombardeado de emoções....

Quem é vc?


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Torcer !!!


Mesmo antes de nascer, já tinha alguém torcendo por você 
Tinha gente que torcia para você
 ser menino
Outros torciam para você ser menina 
Torciam para você puxar a beleza
 da mãe, o bom humor do pai 
Estavam torcendo para você nascer perfeito
 
Daí continuaram torcendo
 
Torceram pelo seu
 primeiro sorriso, pela primeira palavra, pelo primeiro passo
O seu primeiro dia de escola foi a maior torcida E o primeiro gol, então? 
E de tanto torcerem por você,
 você aprendeu a torcer
Começou a torcer para ganhar muitos presentes e flagrar Papai Noel 
Torcia o nariz para o quiabo e
 a escarola 
Mas torcia por hambúrguer e
 refrigerante 
Começou a torcer até para
 um time
Provavelmente, nesse dia, você descobriu que tem gente que torce diferente de vocêSeus pais torciam para você comer de boca fechada, tomar banho,
escovar
 os dentes, estudar inglês e piano 
Eles só estavam torcendo para você ser
 uma pessoa bacana
Seus amigos torciam para você usar brinco, cabular aula, falar palavrão 
Eles também estavam torcendo
 para você ser bacana 
Nessas horas, você só torcia para não ter nascido 
E por não saber pelo que você torcia, torcia
 torcido 
Torceu para seus irmãos se
 ferrarem, torceu para o mundo explodir 
E quando os hormônios começaram a torcer,

torceu pelo primeiro beijo, pelo primeiro amasso
Depois começou a torcer pela sua liberdade
Torcia para viajar com a turma, ficar até tarde na rua 
Sua mãe só
 torcia para você chegar vivo em casa 
Passou a torcer o nariz para as roupas da sua
 irmã,
para as idéias dos professores e para
 qualquer opinião dos seus pais
Todo mundo queria era torcer o seu pescoço
Foi quando até você começou a torcer pelo seu futuroTorceu para ser médico, músico, advogado
Na dúvida, torceu para ser físico nuclear ou jogador de futebol
Seus pais torciam para passar logo essa fase
No dia do vestibular, uma grande torcida se formouPais, avós, vizinhos, namoradas e todos os santos torceram por vocêNa faculdade, então, era torcida pra todo lado
Para a direita, a esquerda, contra a corrupção,
a fome na Albânia
 e o preço da coxinha na cantina
E, de torcida em torcida, um dia teve um torcicolo de tanto olhar para ela
Primeiro, torceu para ela não ter outro
Torceu para ela não te achar muito baixo, muito alto, muito gordo, muito magro 
Descobriu que
 ela torcia igual a vocêE de repente vocês estavam torcendo para não acordar desse sonho 
Torceram para ganhar a geladeira,
 o microondas e a grana para a viagem de lua-de-mel 
E daí pra frente você
 entendeu que a vida é uma grande torcida 
Porque, mesmo antes do seu filho nascer,
 já tinha muita gente torcendo por ele. 
Mesmo com toda essa torcida, pode ser
 que você ainda não tenha conquistado algumas coisas
Mas muita gente ainda torce por você!

Se procurar bem, você acaba encontrando
Não a explicação (duvidosa) da vida

Mas a poesia (inexplicável) da vida.

(Texto freqüentemente atribuído a Carlos Drummond de Andrade)

Parte I

Alguma parte de mim pede férias da parte lúcida que me guia, desejo incansável de pelo menos uma vez se jogar em alguma aventura por prazo indeterminado. Excluir todas as paginas em que eu revelo, o quanto a cada dia me superava tentando ser invisível aos outros, o que realmente funciona quando se empenha em apenas estar estática, fora do rumo, confusa com as circunstâncias. Não precisa de tanto tempo assim pra perceber que seu pulmão precisa de oxigênio, seu coração bater mais rápido, sua mente indomável aos seus pensamentos. E aí você descobre que está viva e quer mais, sempre mais....você ganha impulso!



domingo, 9 de janeiro de 2011

Armadilha do destino

Amanheceu e os pássaros cantam anunciando a chegada de um novo dia. Geralmente quem ama gosta de ver o pôr do sol e apreciar a vida em tom rosa. Com Carol e Breno não era diferente; eles eram jovens bonitos e envolvidos pelo amor. Ele era um pouco reservado, não revelava tudo que passava na sua mente. Porém ela compreendia, concordava que todo mundo tem seu jeito.
Amavam-se tanto que decidiram casar. As famílias de ambos eram contra, pois acreditavam que eram muito precoces para enfrentar a vida. Como jovens não se submetem e sim se comprometem. Eles agiram com o coração, sem ao menos medir as conseqüências de ir adiante. A mãe de Carol ficou muito aborrecida com o seu casamento imaturo. Em meio a toda angústia que estava passando, restringiu o prazo de dois meses para que ela procurasse um lar para viver com seu marido. Pois casaram mais não planejaram onde morar. No entanto a jovem não conseguia entender a falta de sensibilidade e tolerância da sua mãe. Outro dia em meio a uma discussão ela falou:
_ Onde você estava com a cabeça quando resolveu se casar? Está pensando que a vida é assim tão fácil?
_ Eu sei que não é fácil mãe, mas eu amo o Breno e é com ele que quero ficar.
_ Com todos seus namorados eram assim e hoje não está com nenhum deles.
_ É diferente com o Breno. Quando a gente ama quer ficar juntos. Mas a senhora não entende.
_ Cheguei a pensar que você era mais prudente. Mas percebi que não.
_ Tenta ser compreensiva, a senhora já teve 19 anos.
_ Lembre-se que tomou uma decissão e mais dias ou menos dias ela virá com conseqüências.
_ Como dizia Carlos Queiroz “O prazer da aventura e a paixão pela vida sustentam ilusões e compensam enganos.”
_ Vamos ver por quanto tempo vai durar sua filosofia.

Carol foi morar com Breno na casa dos pais deles por determinado tempo. O pai de Breno o obrigou a trabalhar no escritório junto a ele, para que aprendesse a ver a vida com outros olhos. Carol cursava Faculdade porque pretendia ser uma grande advogada.
Passado algum tempo; resolveram que já estava na hora de viver na sua própria casa. Estavam vivendo uma nova fase, mas só perceberam quando surgiram as brigas repentinas.
_ Você trabalha tanto que nem sobra tempo pra mim.
_ Meu pai exige muito de mim e não posso desapontá-lo.
_ Ah! Mas a mim você pode?
_ Essa é nossa vida agora.
_ Não imaginei que seria assim.
_ Nem eu. Mas precisamos desse trabalho.
_ Primeiro vem os sentimentos. O amor alimenta a alma.
_ Mas não alimenta o estômago.
_ Quer dizer que agora, as emoções não importa?
_ Não foi isso o que eu quis dizer.
_ Mas foi exatamente o que deu pra entender.
_ Devemos ser pacientes, para enfrentar tudo isso juntos.
O poder das suas palavras já não tinha tanta força como antes. A vida do casal havia atravessado a virtude dos sentidos. O caminho da fantasia onde haviam passado estava distanciando cada dia mais. Breno chegava tarde em casa com freqüência. Nos fins de semana saia com seus amigos para beber e desabafar. Carol se sentia muito sozinha. Passou a conhecer o lado obscuro da vida e reagia a ela entre lágrimas. Em meio a tanta solidão, conheceu Diogo que a fez descobrir novamente o encanto da vida. Ele era muito bonito e simpático; a induzia com palavras amorosas. Notava-se no olhar de ambos o quanto estavam envolvidos. Encontravam-se escondido na faculdade. Às vezes perdiam aula para ficar juntos.
Em casa ela começava á recusar os carinhos oferecidos pelo seu marido. Descobriu que o amor que sentia tornou-se o ar frio do congelado casamento. Ela tinha vontade de se separar porem quando surgia na sua mente à realidade do Diogo bolsista que não tinha condições de lhe dar uma vida digna. Enfraquecia todo seu desejo. A solução seria manter esse amor oculto. Sentia-se lançada ao mundo insatisfatório onde tinha que esconder sua felicidade. Recorreu ao homem que tentava mudar o curso dessa melancolia.
_ Carol, ninguém te ama tanto quanto eu.
_ Não sei por quanto tempo vai durar esse amor.
_ O que a proíbe de afasta-se dele?
_ Não é tão fácil quanto imagina Diogo.
_ Não entendo.
_ Não precisa entender apenas me ame e confie em mim.
Ele a abraçou sentindo toda a segurança de suas palavras. Entretanto seu marido andava desconfiando de algo. Passou a ir buscá-la na faculdade, chegava mais cedo em casa. Ela ficava cada dia mais assustada.
Um dia á caminho da faculdade encontrou uma cigana que prometeu ler seu futuro na palma da sua mão se lhe pagasse certa quantia. Carol ficou curiosa e pagou imediatamente.
_ Vejo aqui, que está passando por um momento muito difícil, não é?
_ Sim estou. E o que mais a senhora vê?
_ Está namorando?
_ Sou casada.
_ Ah! É claro (respondeu com um sorriso sem graça) Pergunto se está com outro alguém. (continuou ela)
_ Por quê? A senhora vê ai.
_ Vejo.
_ E alguém sabe?
_ Você quer dizer seu marido?
_ É.
_ Pois não se preocupe, ele ainda não sabe de nada. Tenha calma que tudo vai ficar bem.
_ E tem mais alguma coisa que devo saber?
_ Não. Só vi tudo que falei.
Carol ficou aliviada por saber que seu marido não sabia de nada. A cigana havia tirado um peso a menos na sua consciência.
Quando chegou em casa. Foi imediatamente ligar para Diogo contando do diálogo que teve com a cigana. Atrás da porta do quarto seu marido ouvia toda a conversa. Planejando toda sua raiva. Quando ela tomou direção ao quarto, sentiu uma arma apontada na sua cabeça e na sua frente estava à pessoa a que ela temia. Breno á pegou pelos cabelos e a jogou contra parede. Chamando a pelo nome de vadia. Pediu que ela ligasse para o amante. A principio ela resistiu. Mas ele a ameaçou. Então ela ligou, dizendo que seu marido havia viajado. Quando ele chegou ao esperado. Viu Carol chorando desesperadamente. Sem dar tempo de perguntar o que aconteceu. Breno a pegou pelo braço e virou se para Diogo.
_ Então é você o infeliz que roubou ela de mim.
_ Não é bem assim. Podemos conversar melhor se largar a arma.
_ Acha que eu tenho cara de otário?
_ Eu te imploro não faça nada com ele (Pediu Carol em razão do seu amor)
Ao ouvir essa defesa tão apaixonada. Breno sentiu se muito mais traído do que pensava, e então não pensou duas vezes. Com cinco balas; matou os dois com ar de frieza e um suspiro de alguém que cumpriu uma missão.

A visão do coração




Ser diferente não significa ser inferior. Desde criança todos nós convivemos com o preconceito. E isso nos torna incompreensíveis à vida. Olhar com mais naturalidade para alguém portador de deficiência tem como objetivo assegurar o coração do mesmo. Precisamos nos doar. Assim como você, eles também podem.
Anni tinha 10 anos, quando descobriu que seu irmão Victor tinha nascido com uma deficiência. Ela não o via como alguém que tivesse algum problema. Ele era um bebê incrível aos olhos de Anni. Gostava muito de estar nos braços da sua única irmãzinha. Seu afeto por Victor era o suficiente para que ela faltasse aula, para ter o prazer de estar ao seu lado. Mas sua mãe era severa:
_ vai ter todo o tempo do mundo para ficar com ele. No entanto, precisa ir à escola para aprender e depois ensina-lo.
Sua mãe sempre achava uma maneira que exercesse uma compreensão positiva. E a menina concordava, pois entendia que era algo justo.
Quando Anni completou 12 anos, algo influiu no seu pensamento. Seus amigos tratavam Victor como uma criança inválida, descartável à sociedade. Anni sentia-se muito angustiada. Toda vez que voltava da escola e seus colegas zombavam do seu irmão; chorava no vazio do seu quarto. Começava a perceber a falta que faziam duas pernas. Victor tinha apenas dois anos, mas de alguma forma sentia que sua irmã estava triste, quando chegava ao seu quarto para vê-lo. Ela queria apenas, enxergar algo que não chegou a ver durante esses dois anos. Mas sua expressão mudou com um gesto inocente do seu irmão.
No seu berço, ele sorria para ela, seus olhos brilhavam. Ao chegar mais perto, ele tocou em seu rosto. Por um momento ele ria sem parar. No momento de tristeza, ela não conseguia entender o motivo do seu sorriso, porém foi como um lenço para suas lágrimas. Deixou-se ficar ali, por alguns instantes.
Após duas semanas, Anni revelou algo que ponderava sua mente. Uma de suas colegas de classe havia criticado a deficiência de eu irmão. E dessa vez Anni traduziu todas as expressões que a ignorância dela não conseguia desvendar.
_ meu irmão pode não ter um corpo perfeito, mas seu coração é completo, puro e bonito. E engana-se quem pensa que eu vejo essa beleza em um espelho. Tudo o que me atrai nele vem do seu espírito harmonioso. É uma pena que você não pode enxergar esses valores expansíveis.
Aquelas palavras foram o suficiente para que sua colega percebesse o quanto estava errada em relação ao Victor. Sua diligência para com seu irmão se tornou cada dia mais acolhedor. Anni pretende mostrar ao mundo que a qualidade, de fato, mais importante, está na capacidade de cada indivíduo tirar partido dos aspectos positivos de sua aparência.

De encontro ao acaso

_ Por que não quis conversar com ele?
_ Descobrir entre beijos que não passo de uma amiga.
_ Você beijou ele?
_ Claro que não.
_ Então o que aconteceu entre vocês?
_ O vi beijando a Dani.
_ Por que razão faria isso?
_ Deixe-me adivinhar: será porque ela é esperta, bonita, divertida ou tudo isso e mais um pouco?
_E você Dhesi é muito mais legal que ela, sabe ser amiga a qualquer momento, é humilde, simpática, e entre mais.
_Obrigado! Estou precisando mesmo é de um abraço amigo.


Dhesi está no colegial, como toda adolescente interagida nos estudos, ela se esforça ao bastante. Seu sonho é ser uma grande advogada. O pai sempre foi muito orgulhoso, pelo fato de sua filha ter escolhido essa profissão. Que originou por meio de um discurso entre eles. Dhesi defendia bem, a posição pela qual encontrava as crianças brasileiras, que sofriam tanto, devido às condições pelas quais passam suas infâncias.
Na escola, a professora estava debatendo sobre o comportamento dos adolescentes de antigamente e nos dias atuais. E a Dhesi decidiu expor seu ponto de vista.
_ professora, eu acho que o que acontece com os adolescentes, é que antes eles não tinham liberdade de expressão. Aquilo que eles achavam certo, para os adultos era apenas questão de ética.
Naquele momento despertou em Lucas a vontade de manifesta-se:
_ Os adultos, faziam aquilo que achavam melhor para uma coletividade, você não acha?
_ Não, eu não acho, porque as metas deles baixavam a cabeça dos demais.
_ O que adianta alguns protestarem se os demais tinham medo?
_ Acontece que eles queriam defender seus direitos, e mostrar para o povo que podiam fazer o mesmo.
_ Causa perdida.
_ Assim como você. Defendendo o errado.
_ Acredito no que tem lógica.
A professora interrompeu:
_ Chega gente! Para trabalhar com opiniões a respeito do assunto, quero que vocês façam uma pesquisa e relatem o que mais atrair a atenção de vocês.
Dhesi como uma futura advogada, sentia-se confiante no que empregaria daqui pra frente. Porém para amedrontar suas idéias, Lucas a convidou para juntos realizarem esse trabalho.
_ Qual é a sua Lucas? Se você bem recorda, nossas opiniões são bem distintas. Como poderemos trabalhar juntos?
_ Não pensamos tão diferente assim, só levamos fatos ao acaso.
_ Não consigo entender seu raciocínio diante do meu; e isso é fato. Discordou de tudo ainda pouco.
_ Está parecendo que você está fugindo de mim.
_ E você querendo chegar perto demais.
_ é o acaso.
_ engraçadinho.
_ Tenho essa fama, em despertar sorriso nas pessoas.
_ Então deveria ser palhaço.
_ Me identifico em jornalismo.
_ Defende tão mal seus princípios.
_ Falei jornalismo, não advocacia.
_ Você não cansa não.
_ Seu medo não deixa.
_ Ta. Faço essa redação com você e mostro que sou bem mais corajosa do que seus lábios presumir.
Ela estava disposta a exercer um bom efeito com suas idéias. Não iria permitir que o Lucas calasse seus pensamentos. No entanto não conseguia entender porque aquilo tudo mexia estupidamente com ela.
Marcaram de começar a estudar depois da aula na casa dela. Sua mãe tinha que fazer umas compras. Entretanto só restaram os dois. Lucas examinava toda a sala e descobriu um talento da Dhesi.
_ Que incrível! Não sabia que a Dhesi caça-palavras, toca violão.
_ Nossa! Porque será? Deixe-me adivinhar: porque você não conhece nada sobre mim.
_ Acha que não? Você se chama Dhesi. Aliás, são as pessoas que te chamam. Tem uma amiga chamada Mili. Gosta de estar a todo o momento exibindo sua opinião, é irônica, toca violão e nunca falou a ninguém porque tem medo.
_ Você é patético.
_ Tantos elogios, fico até sem graça.
_ Você é sem graça.
_ Desculpe interromper seu discurso, mas tem uma tarefa maior me esperando. Podemos nos dirigir a redação?
_ pensou em algo? Racional é claro.
_ O que você acha de entrevistarmos outros adolescentes, para procurar motivos que pocisione suas atitudes?
_ Nada mal. A gente também poderia pesquisar pela internet.
_ Está percebendo que não existi tantas diferenças entre nós?
_ Ainda não estou convencida.
_ Questão de tempo.
Então combinaram de realizar as entrevistas no dia seguinte, após a aula. Dhesi estava simpatizando à idéia de ouvir o que os outros pensavam. Uma semana passou e as coisas só viriam a melhorar. Ambos comportavam-se como grandes companheiros. Descobriram muito mais do que acreditavam, com o trabalho. E finalmente chegou o dia deles reunirem suas opiniões e a dos demais, diante da professora e seus colegas. Dhesi começou:
_ fizemos algumas entrevistas com adolescentes de 15 á 17 anos e desvendamos que, a maioria acha que os pais deviam ter um pouco mais de confiança e afeto com eles. Por não ter certos direitos á vista, se preocupam em comportar como uma pessoa mais velha e não tem plena consciência que podem não aproveitar o que a vida oferece. Afinal, quem na vida está preparado para ser aquilo que não é? Gostam de entrega-se a emoções, pois tem medo de que o tempo passe e não tenha prevalecido o suficiente.
Lucas prosseguiu:
_ Pesquisamos na internet e tiramos conclusões de que a juventude em qualquer década, usufrui de uma posição que lhes permitir ter menos vínculos com a sociedade. Eles não têm chefe, não tem de prestar contas à sua posição social ou profissional. O que lhes facilita a abertura para o novo. Isso não significa que exista uma juventude que pensa de um determinado jeito. O cara de 16 anos, preso na Febem, tem um pensamento completamente diferente do que estuda num colégio de classe média. Como nos anos 70, por exemplo, o grupo de jovens que protestava, era preso e apanhava.
_ queríamos mesmo saber, era por que o jovem lançava sua vida á hábitos inúteis como: drogas, sexualidade, tatuagens e etc... E eles responderam que seria uma forma de livra-se dos problemas e chamar a atenção dos pais, que só chegam a preocupa-se com os filhos quando eles destroem sua imagem.
_ É. E eles se sentiam inseguros, mas tinham que mostrar autoconfiança. Tinham que ser ousados e corajosos, senão não teria valor diante dos amigos. Mergulham em aventuras perigosas porque acham fundamental para um grupo. E aqueles que não morrem ou não ficam gravemente doentes, um dia acordam desse sonho em que flutuam em “estado de graça”. Acordam porque lhes aconteceu algo: aquele acidente impossível. Caíram do cavalo. Percebem que também são mortais! Então tomam consciência de toda a insegurança e de toda a fragilidade de que os levaram a construir a falsa armadura da onipotência.
_ Outros também, praticam o que não é certo porque convive em uma sociedade que não mantém a igualdade como padrão. Rouba porque senti a barriga doer, viola as leis porque já destruíram ao bastante o que também era seu. Sua infância roubada. E o pior de tudo, não alimentam esperanças porque já não mais acreditam em milagres.
_ Bom. É só.
_ Muito bem, fizeram um bom trabalho.
_ E o melhor de tudo, professora, é que eu e a Dhesi vivemos uma grande experiência.
_ É verdade. Fomos á fundo com esse documentário.
Aquele trabalhou levou á ela muito mais do que suponhava. Aprendeu muito a respeito do que passa além do seu mundo. E descobriu um novo sentimento. Ao certo, não sabia o que estava sentindo.
Talvez tenha entrado alguém no seu mundo e nem percebeu. O garoto que ela achava um “mala”. Tornou-se especial e integral nessa sua fase. E um convite agora não seria nada mal.
_ Dhesi, estava pensando, depois da aula sairmos para comemorar o sucesso do trabalho com sorvete.
_ Claro que sim. Afinal merecemos.
Ao ter mínio da aula. Saíram juntos a sorveteria. Mas felizes que nunca. Um descobrindo no outro a “grande pessoa”.
_ Lucas queria aproveitar a oportunidade para pedir-lhe mil desculpas por ter sido grosseira com você.
_ Acho que fazia parte de ser quem somos e chegar onde estamos.
_ Olha só a gente, nem parece os mesmos de antes.
_ Na real. Você mexeu comigo.
_ Em que sentido?
_ Todos.
Entre olhares cruzados e sorrisos vagos. Surgiu a grande sensação nos lábios. Sentiam-se aprisionados um ao outro. E derrepente:
_ Oi gente!
_ Mili! Que surpresa.
_ Vim dá os parabéns aos dois pelo trabalho. Mas estou interrompendo?
_ Não Mili; inclusive eu já estava até de saída.
_ Mas já?
_ É Lucas. A gente se vê amanhã no colégio.
O caminho de casa foi de grande sufoco. O tempo todo, Mili tentava extrair algo que explicasse o que realmente a Dhesi estava sentindo, mas não estava preparada para dizer.
_ Se eu não chego, teria rolado um beijo, não é?
_ Claro que não
_ Ele é uma pessoa muito legal, né?
_ Aonde pretende chegar?
_ Qual a sensação de estar apaixonada?
_ Ah! Pará Mili. Somos apenas bons amigos.
_ Ele combina com você. Ele é divertido, amigo, bonito.
_ Então fica pra você.
_ Calma aí. Tô brincando.
Dhesi estava mesmo balançada com o Lucas e aquela frase não desaparecia da sua cabeça “você mexeu comigo” Tentava dormir e ele não fugia dos seus pensamentos. Quando dormia o encontrava nos seus sonhos. Ainda pensando alto, falou:
_ Parece até perseguição.
No dia seguinte levantou disposta a revelar tudo o que sentia a ele. Porém quando chegou à escola; seu mundo desabou. Seus olhos não obtinham outra direção. Ele estava beijando outra. Ela não conseguia segurar a lágrima próxima a cair. Saiu descontrolada, correndo pela escola. Escondeu-se no banheiro como uma adolescente em busca de refugiu. Esperava o desaparecimento desse sentimento. Não era justo alguém amar tanto e não receber nada em troca. Qual seria o motivo de amar, para alguém que está com o coração ferido? Ela só queria chorar pela última vez e expulsá-lo da sua mente. Precisava superar. Então passado se um tempo; encontrou-se com ele.
_ Dhesi queria falar com você.
_ Mas eu não quero.
_O que aconteceu? Porque você está assim?
_ Nada que você entenda.
Saiu apressada em direção de casa. Saiu como quem queria arrastar o mundo aos seus pés. Como quem queria desprezar o amor, da mesma forma que a desprezou. Sentia-se traída, por ter deixado-o entrar em sua vida. Já à noite; recebeu a visita da Mili.
_ Por que não quis conversar com ele?
_ Descobrir entre beijos que não passo de uma amiga.
_ Você beijou ele?
_ Claro que não.
_ Então o que aconteceu entre vocês?
_ O vi beijando a Dani.
_ Por que razão faria isso?
_ Deixe-me adivinhar: será porque ela é esperta, bonita, divertida ou tudo isso e mais um pouco?
_ E você Dhesi é muito mais legal que ela, sabe ser amiga a qualquer momento, é humilde, simpática e entre mais.
_ Obrigado! Estou precisando mesmo é de um abraço amigo.
_ Vem cá. Eu já desconfiava que você gostasse dele.
_ Desculpa por não ter dito.
_ Só se prometer que vai falar com ele.
_ Não, isso não.
_ Talvez as coisas não sejam como você está imaginando.
_ Não estou imaginando, eu vi.
_ Vai ver tem explicação.
_ Não acredito.
_ Pensa bem, tá.
Ela havia refletido ao máximo. Mas será que teria explicação para um beijo?
No dia seguinte, encontrou-se com ele na porta da escola. Dessa vez estava disposta a ouvi-lo.
_ Dhesi seja lá o que tenha acontecido, quero que saiba que gosto de você. Talvez eu tenha sido pra você um simples alguém que passou em sua vida, mas para mim você é um sonho que lembrarei com saudade.
_ Gosta tanto que andou beijando a Dani, não é?
_ Eu não a beijei, ela que me beijou?
_ Jura?
_ Precisa acreditar em mim?
_ Me dê motivos.
_ Eu te amo. Pela primeira vez me apaixonei de verdade, não quero que mate esse sentimento por um mal entendido.
_ Queria muito acreditar.
_ Então acredita.
_ Não posso.
_ Então olha nos meus olhos e diz que não sente o mesmo.
Ninguém foge do seu destino, essa é a lei da vida. Nasceu o beijo, fruto do amor. Por que por ser exato o amor não cabe em si, por ser encantado o amor revela-se, por ser amor invade e fim.

Produzida em fevereiro de 2008

Um pouco de você sem nada de mim.

Pensei que levaria um certo tempo para concluir o quanto vaga ficou a sua lembrança, mas definitivamente meus pensamentos chegaram ao ápice. Se de alguma forma ela não foi alimentada, era por que tinha seus sentido em particular. Sempre o deixei ir, achei que seria bom pra você e proveitoso pra mim, só não tinha idéia que você não queria que o deixasse. Sou observadora e você o tipo que não deixa vestígio quando assunto é se expressar, porém recuso-me a ser a detetive dos seus sentimentos.Abro mão de você para que em um  certo tempo ( não tão distante) aprenda a ter bom senso,como espera que o outro mude o paradigma e escreva sua própria história.